Gilberto Barbeti enfrenta uma nova condenação, dessa vez com uma pena de dois anos de reclusão, por determinar o corte do pagamento de gratificações a um servidor que havia criticado sua gestão em vídeos nas redes sociais entre 2017 e 2019, como constatou a Justiça. Esta nova sentença, proferida pelo juiz Samuel Bertolino dos Santos, evidencia a supressão de benefícios ao servidor como retaliação. No entanto, o juiz discorda da acusação do Ministério Público de que houve uso indevido de recursos públicos, considerando a ação de Barbeti como uma manipulação legal inadequada.
Esta condenação se soma à anterior, na qual Barbeti foi considerado líder de uma organização criminosa que desviou R$ 1 milhão dos cofres da prefeitura. O esquema fraudulento veio à tona em abril de 2018, resultando em uma sentença de 13 anos de reclusão em regime fechado, e mais quatro anos em regime semiaberto, além do pagamento de multa. A operação Eminência Parda, conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), revelou a participação de secretários municipais, um vereador, funcionários públicos, empresários e um ex-servidor de Morro Agudo no esquema de desvios de verbas públicas por meio de fraudes em licitações. Até o momento desta matéria, o escritório de advocacia responsável pela defesa de Barbeti não havia respondido aos contatos feitos.
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