Empregabilidade refere-se à capacidade de um indivíduo obter e manter um emprego, além de progredir em sua carreira ao longo do tempo. Ela é diretamente influenciada por fatores como educação, qualificação profissional, habilidades interpessoais e as condições do mercado de trabalho.
Ramalho da Construção, líder sindical, presidente licenciado do Sintracon-SP (Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de São Paulo) e uma vida dedicada aos direitos dos trabalhadores, perguntado sobre a empregabilidade, responde “A empregabilidade é o caminho para a dignidade e a inclusão, pois o trabalho proporciona não apenas renda, mas também dignidade, propósito e uma conexão com a sociedade. No entanto, a realidade do mercado de trabalho, muitas vezes, exclui segmentos vulneráveis da população, como jovens sem qualificação, idosos, pessoas com deficiência e minorias raciais e étnicas”.
Políticas públicas que promovem a empregabilidade têm o potencial de gerar um impacto social significativo, especialmente quando direcionadas a grupos historicamente marginalizados. Quando as políticas de empregabilidade são bem-sucedidas, o impacto social positivo pode ser observado em diversos níveis, como: estabilidade financeira, o que leva a melhores condições de saúde, educação e habitação. As comunidades se fortalecem à medida que mais pessoas têm acesso a oportunidades e podem contribuir para o desenvolvimento local.
As políticas públicas tem a responsabilidade de criar um ambiente favorável ao emprego, implementando estratégias que considerem as necessidades do mercado de trabalho e os desafios enfrentados pelas populações vulneráveis.
“A empregabilidade, o impacto social e as políticas públicas estão intrinsecamente ligados e são fundamentais para o desenvolvimento sustentável de qualquer sociedade. Políticas públicas eficazes devem promover a inclusão e a igualdade de oportunidades, garantindo que todos os cidadãos tenham acesso a empregos dignos e possam contribuir para o bem-estar coletiva.
O trabalho decente é uma condição fundamental para a superação da pobreza, a redução das desigualdades sociais e o desenvolvimento sustentável”, acrescenta Ramalho
Ao focar em políticas que considerem as necessidades diversas da população e que estimulem o crescimento econômico inclusivo, os governos podem criar um ciclo virtuoso de desenvolvimento. Isso não apenas melhora a empregabilidade e o impacto social, mas também fortalece o tecido social, promove a justiça social e constrói um futuro mais sustentável e próspero para todos.
Fonte: Ana Lopes|AL9 Comunicação